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Produção Mundial de
queijo de Cabra (FAO, 1996) Exceto
Canadá e Estados Unidos
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PAÍS
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TONELADAS
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FRANÇA
IRAN
GRÉCIA
SUDÃO
ESPANHA
MÉXICO
BULGÁRIA
NÍGÉRIA
IRAQUE
UCRÂNIA
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54.000
51.617
48.000
35.000
20.000
13.360
10.800
10.476
8.138
8.000
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No Brasil, o
leite de cabra vem conquistando crescente mercado, tanto na
forma de leite pasteurizado e congelado, como na de leite
em pó e mais recentemente em embalagens longa vida (UHT).
A industrialização do leite e seus derivados exige instalações
e equipamentos adequados e credenciamento junto aos Serviços
de Inspeção, podendo ser Federal (SIF), estadual (SIE no Rio
de Janeiro) e Municipal. Dentre os produtos de industrialização,
os mais freqüentes são:
-
Leite integral pasteurizado
e congelado
- Iogurte natural ou com frutas
- Queijos:
. boursin-natural ou com ingredientes (ervas,
alho etc)
. moleson
. chevrotin, chabichou (com mofo)
. frescal
- Sorvetes
- Cosméticos - sabonetes, xampus, condicionadores,
cremes hidratantes, etc.
Este mercado
ainda está em estágio experimental e é importante como
destinação para o leite "in natura" e como elemento
de marketing. Em Nova Friburgo, a indústria Valtex
produz e comercializa a linha de produtos Suavitrat, à base
de leite de cabra.
- Leite de Cabra em Pó - trata-se
da maneira ideal de regularizar a oferta de leite no mercado,
garantindo-o ao consumidor durante o ano inteiro e possibilitando
ao produtor o escoamento na época de maior produção. Exige
equipamentos e instalações de alto custo. O projeto pioneiro
no Brasil de Usina de Leite de Cabra em Pó, foi instalado
em 1994, na Queijaria Escola de Nova Friburgo, tendo como
reflexo um aumento significativo da oferta de leite nos últimos
anos, incentivando a produção pela garantia de compra. Existem
ainda mais duas unidades de pequeno porte (com capacidade
de processamento de 140 Lt / hora), uma delas instalada no
Instituto de Laticínios Cândido Tostes em Juiz de Fora (MG)
e a outra no Centro de Pesquisas de Caprinos em Sobral (CE).
- Leite de Cabra UHT (longa vida), lançado no mercado brasileiro
em junho de 1998, pela CCA Laticínios, com a marca CAPRILAT,
veio atender a expectativa do consumidor moderno.
A comercialização é sem dúvida o grande "gargalo" da caprinocultura
leiteira no Brasil, cujo resultado desta atividade, via de
regra, está condicionada ao desempenho dos produtos no mercado.
Nos países europeus, a quase totalidade do leite caprino era
destinada a produção de queijos. Recentemente, a partir de
1994, em vários países foram lançados no mercado leites fluidos
em embalagem UHT.
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